Em crianças, incidência varia de 1 e 761 por 100 mil pessoas a cada ano, sendo que os episódios se repetem entre 25 % e 50% das vezes 

Espirros e coriza chamam ainda mais atenção neste Dia Mundial da Alergia, comemorado no dia 8 de julho. Definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde de 2005, a data tem o intuito de alertar os especialistas e a população em geral sobre a importância do assunto e, este ano, será abordado a prevenção e tratamento da Anafilaxia.  

A incidência global de Anafilaxia em adultos se encontra entre 50 e 112 episódios a cada 100 mil indivíduos, por ano, enquanto o número de pessoas acometidas representa de 0,3 a 5,1% da população, variando de acordo com a área geográfica. Em crianças, estudos recentes indicam uma incidência entre 1 e 761 por 100 mil pessoas a cada ano, sendo que os episódios se repetem entre 25 % e 50% das vezes. 

“Entre os agentes etiológicos da Anafilaxia destacam-se os alimentos, medicamentos e picadas de insetos”, explica a otorrinolaringologista do Núcleo de Rinite do HOPE, Dra. Kaline Borba, acrescentando que  a importância do conhecimento desses agente causadores de alergia como o leite de vaca, bastante consumido pelas crianças menores, é de fundamental importância para não desencadear a doença.  

A Anafilaxia tem início em minutos ou horas após o contato com o agente causados e envolve pele e/ou mucosas. Pode apresentar-se como um quadro leve com erupção cutânea, inchaço nos lábios ou rosto. Quando o sistema respiratório está comprometido, o paciente apresenta falta de ar e chiado no peito. A forma mais grave, denominada Choque Anafilático, ocorre pelo comprometimento circulatório e causa queda de pressão arterial, tontura e desmaios. Além disso, há ainda a reação alérgica com sintomas gastrointestinais com dor abdominal intensa e vómitos repetitivos.  

Ainda de acordo com a Dr. Kaline, o tratamento ideal é a prevenção. Já o conhecimento da reação anafilática – causa, evolução dos sintomas e tratamentos prévios -, permite ao médico a adoção de medidas mais efetivas de tratamento e prevenção. “O medicamento mais importante no tratamento na crise anafilática é a adrenalina, que deve ser aplicada exclusivamente sob orientação médica”, alerta. 

SERVIÇO:  

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