Dura crítica aos haters, a faixa veio acompanhada de videoclipe e já está disponível nas redes sociais.
Ataques, críticas destrutivas. Preconceito, racismo, homofobia. Se você não passou por uma situação dessas, deve conhecer alguém que tenha sido vítima. E se não conhece, ao menos acompanhou o drama vivenciado por atletas, cantores, apresentadores, crianças e atores que sofreram com as ações dos haters – palavra em inglês destinada aos ‘odiadores’, ‘os que odeiam’.
Os motivos? Ser negro. Ser branco demais. Ser mulher. Homossexual. Heterossexual. Rico. Pobre. Professar a fé de religião de matriz africana ou evangélica. Ser magro. Ser gordo. Tanto faz o que você é. A única regra é odiar!
Se por um lado a intolerância cresce consideravelmente, por outro, campanhas e movimentos por um mundo de paz e aceitação também.
E é neste cenário, para falar de um problema grave no mundo todo, os haters, que nasce “Quer Falar De Mim?”, novo single da cantora Meskla, já disponível em todas as plataformas digitais e no canal oficial do YouTube em parceria com a Warner Music Brasil.
A música traz composição de Joey Mattos, Alex Culin, Dom M e Thiago Roberto Beatriz – que também assina a produção musical.
“As pessoas deveriam se aceitar mais e não terem a necessidade de julgar o outro por ser diferente. O que de fato me motivou a gravar foi ser alvo de ataques: negra, mulher, que cresceu na baixada carioca… ou seja, tudo sempre foi, sempre será motivo para os intolerantes de plantão”, explica Meskla, referindo-se a letra.
“Sua ‘kizumba’ em mim nem rela
Virei Gucci, você flanela;
Colei no baile disseram que ela não pede licença, nos atropela.
Quer falar de mim, quer falar de mim
Quer falar de mim, mas tá fazendo ‘igualzim’.
Quer Falar de mim, quer falar de mim;
Que eu sou ‘foda’, tô na moda, na boca do ‘Zé Povim’”.
O filme ousado, dirigido pelo talentoso Filipe Nevares, traz o encontro entre a vítima (personagem vivida por Meskla) e a hater. “É um vídeo pra chocar, pra chamar a atenção das pessoas sobre isso. É pra falar sobre a inveja, a violência velada e física, a intolerância. É justo se esconder atrás de uma tela e humilhar seu semelhante? Não, nunca! “, explica Meskla.