Desde seu debut, com sua mescla intensa de ritmos brasileiros e guitarras, a banda Overdrive Saravá une rock, MPB e progressivo com muito peso e faixas politizadas. Em “O Mar”, novo single de seu segundo álbum, “CIGARRA”, eles militam em causa própria trazendo para a discussão a necessidade de se lidar de modo saudável com a ansiedade e como ela é uma força opressora. A faixa conta com a participação especial de Jan Santoro, que também assina a produção da faixa. A música já pode ser ouvida em todas as plataformas de streaming.

Ouça “O Mar”: https://ffm.to/o-mar

“Essa é uma música um pouco mais calma, diferente de tudo que fizemos e do próprio disco em si. Aborda o tema da ansiedade e propõe uma viagem mais introspectiva, fugindo um pouco dos temas normalmente levantados pela gente. Ela tem clara influência de música latina, que pode ser notada principalmente nas percussões e foi uma das músicas que mais nos fez sair da caixinha, justamente por abordar um tema mais  pessoal e comum a todos”, explica o baixista Matheus Freire. Além dele, Overdrive Saravá é formada por Gregory Combat (vocal e percussão), Thiago Henud (guitarra) e Caio Dalmacio (bateria).  Essa é a segunda faixa revelada do novo álbum. O primeiro single trazia uma parceria do grupo com o cantor e compositor André Prando, recriando juntos “João do Amor Divino”, de Gonzaguinha.

Ouça “João do Amor Divino”: https://ffm.to/joaodoamordivino

Overdrive Saravá foi de um projeto que nasceu entre amigos de faculdade para se tornar um dos expoentes da música feita no RJ. Baseada em Niterói, a banda está na ativa desde 2012 e lançou em 2016 seu primeiro álbum, homônimo, chamando atenção da mídia especializada e marcando presença nas listas de melhores lançamentos daquele ano. Já mirando no sucessor desse trabalho, Overdrive venceu o primeiro concurso Toca Que Eu Te Escuto, onde ganhou horas de estúdio para trabalhar em “CIGARRA” e enfrentou mais de 100 outros inscritos. 

A ideia de cruzar ritmos, gêneros e intenções artísticas segue forte no DNA do projeto, agora abarcando mais referências, influências, tempo de estrada. A partir de parcerias e trocas com artistas de diversas áreas – artes cênicas e plásticas, dança e audiovisual -, surgiu um trabalho que busca no folclore, na música e nas tradições brasileiras a sua expressão.

Esse olhar se traduz até na capa de cada single e também do álbum, culminando em uma ilustração da cigarra do título – que, na analogia das canções, canta para anunciar dias melhores. Unindo antigos e novos parceiros, o grupo gravou no Estúdio Quintal, de Renan Carriço, também responsável pela mixagem; e tem a produção de “CIGARRA” assinada por Jan, ambos membros da banda Facção Caipira. O disco ainda conta com a participação de Julia Sorrentino (em “Entrevero”) e Gilber T (em “Pau D’arco”). João Brasil assina os vídeos e teasers, enquanto Mulambö cuidou de todas as artes de capa e fotos de divulgação.

“O Mar”, junto de “João do Amor Divino”, está disponível nas plataformas de música, em um lançamento do selo Camarada.

Ouça “O Mar”: https://ffm.to/o-mar

Ficha técnica

Gravado no Estúdio Quintal por: Renan Carriço

Produzido por: Jan Santoro

Mixagem: Renan Carriço

Masterização: Lisciel Franco

Distribuição: Selo Camarada

Bateria: Renan Carriço e Caio Dalmacio Campos

Voz, Pisada e Coro: Gregory Combat

Guitarra, Violão De Nylon, Violão De Aço, Voz e Backing Vocal: Thiago Henud

Percussão (Shaker, Pisada, Madeira, Agogo Madeira, Agogo Metal, Conga, Reco Reco, Curimbó, Efeito de Mar, Canudo): Rafael Barros

Baixo e Pisada: Matheus Freire

Guitarra, Coro, Pisada e Backing Vocal: Jan Santoro

Compositor: Thiago Henud

Letra

(Ahhhhhhhhhh)

Quero apenas 

A sensação

De olhar

E ficar 

Sem 

Palavras

Respirar no fundo desse mar

Sem tem pressa pra 

Voltar

(Ahhhhhhhhhhhhh)

E quando eu voltar 

Será

Com força de rocha 

Será

Deixarei para trás 

As pegadas 

Na areia da praia

E quando eu voltar será

Com alma mais leve que o ar

E assoprarei todas 

As minhas angústias

No sereno salgado da praia

Ao menos ponha 

As pedras pesadas no chão

Que um dia irá perceber

Que todo esse peso 

Não passa de distração

Porque o caminho nem sempre é claro 

Como imaginamos ser

O corpo não envelhece tão cedo em vão

E o corpo não envelhece tão cedo em vão

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