A odontopediatra Dra. Gabriela Trindade, fala sobre a importância das consultas de prevenção. Pausa no período letivo é ótima oportunidade.
Está chegando uma das temporadas mais aguardada pela criançada: as férias de julho. E, com a sua proximidade, as famílias começam a se programar para viajar, passear, brincar, enfim, se divertir. No entanto, é bom lembrar que o período pode ser uma ótima deixa para a visita regular ao dentista.
Comum na rotina das crianças, a consulta odontológica é uma forma de prevenir problemas ortodônticos na adolescência e também na fase adulta. Por isso, é importante que esse hábito não seja suspenso durante as férias, até mesmo porque, é um período em que as crianças estão com o horário livre para regularizar os cuidados bucais.
De acordo com a odontopediatra Dra. Gabriela Trindade, fundadora da clínica Abre o Bocão, no Parnamirim, ir ao dentista desde pequeno só traz vantagens à saúde bucal das crianças. “Os pais recebem todas as orientações de acordo com a faixa etária do seu filho. A criança cresce adquirindo hábitos saudáveis e habituada ao ambiente de consultório odontológico. Possibilita o diagnóstico precoce de mal oclusões (mordida errada) ou mal formações dentárias”, explica.
PREVENIR SEMPRE – É importante frisar que o tratamento precoce favorece o prognóstico (resultado do tratamento). A consulta tardia de uma criança tende a ser mais traumática porque, geralmente, essa visita ao odontopediatra acontece apenas quando o pequeno já está com problema bucal. “A falta de orientação correta favorece a instalação de péssimos hábitos de saúde bucal, comprometendo assim a qualidade de vida da criança”, explicou Gabriela.
Durante a consulta, são feitos vários procedimentos como o exame clínico, que analisa a dentição do paciente, seguido do exame radiográfico, quando necessário, a profilaxia (limpeza profissional), aplicação tópica de flúor, além da orientação aos pais e cuidadores. “É uma etapa fundamental, esclarecer como deve ser realizada a higiene bucal, os malefícios de maus hábitos bucais (como chupar chupeta ou dedo), afinal as doenças bucais de maior incidência em crianças podem ser prevenidas com uma rotina diária de cuidados bucais”, contou a odontopediatra.
Conforme a Dra. Gabriela Trindade, a primeira consulta “deve acontecer ainda no 1º ano de vida da criança, mesmo que ela ainda esteja sem dentinhos”, pois a consulta odontológica aborda estruturas, funções e hábitos que vão além dos dentes e, portanto, eles não são determinantes para a visita ao odontopediatra. Para maior eficácia no tratamento, a criança deve ir ao dentista regularmente. “Os estudos mais recentes nos mostram claramente que os indivíduos têm necessidades diferentes, portanto, após avaliar os riscos e atividades das doenças bucais, o profissional no momento da consulta determina a data de retorno da criança, podendo variar de bastante 1 mês a 12 meses”, finalizou.