A cultura do cancelamento tem sido bastante debatida nos dias atuais, e está ganhando uma escala maior em virtude das redes sociais. O termo remete a uma ou várias atitudes que uma pessoa pode ter realizado que são vistas como erradas ou ruins para uma relevante quantidade de pessoas ou grupos. Existem diversas causas para que o cancelamento aconteça, desde algo considerado banal, uma não identificação, como também pontos mais sérios, entre eles a xenofobia, homofobia, racismo, intolerância religiosa, entre muitos outros.
O termo vem ganhando muita força, e há quem acredite que a então nomeada “cultura do cancelamento” sempre existiu desde a época em que uma criança deixa de falar com um colega de classe, influencia outras a não terem contato com a criança “cancelada”, por ela ter discordado do seu ponto de vista. Sabe-se que a escala nos dias atuais tomou uma proporção muito maior, principalmente com a alta densidade nas plataformas digitais, com isso os danos psicológicos também vieram à tona.
“A sociedade mudou, já era mutável, mas hoje existem várias situações que elevam o poder de opinião das pessoas. Em uma condição de cancelamento, cada um vai reagir da sua maneira. Existem casos onde acontecem torturas psicológicas que acarretam no abalo psicológico, emocional, psicossocial, em que as pessoas vão em busca ou podem precisar de um tratamento, dependendo das sequelas. Se aquilo for muito importante para a pessoa, ela poderá ter danos a longo prazo, dependendo muito de como for o ataque e como ele está lidando com o problema”, destaca o neuropsicólogo do Sistema Hapvida, Carol Costa Júnior.
A internet, que para muitos é vista como “terra de ninguém”, acaba desinibindo certas atitudes, e com um erro alheio ou uma grande divergência de opinião pode acontecer o cancelamento de uma pessoa, seja ela pública ou não. Essa cultura acaba colocando em questão não só os erros do indivíduo em si, mas também a pessoa como um todo, o que pode acarretar em problemas no ciclo social, profissional, como também psicológico, mas tudo isso dependerá da maneira como o “cancelado” vai lidar com a situação.
“Tudo depende de como essa pessoa vai levar essa situação adiante, muitas vezes se retratar, buscar uma resposta, um entendimento, e a possibilidade de se reerguer de acordo com uma situação. O importante é estar bem, com a saúde mental em dia para tentar lidar com essas situações”, aponta o neuropsicólogo.
Sobre o Sistema Hapvida
Com mais de 6,7 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como um dos maiores sistemas de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, RN Saúde, Medical, Grupo São José Saúde, além da operadora Hapvida e da healthtech Maida. Atua com mais de 36 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 45 hospitais, 191 clínicas médicas, 46 prontos atendimentos, 175 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.