Sexta-feira, 31 de julho: último dia de inscrição para o Cabíria Prêmio de Roteiro. Quinto ano da iniciativa destinada a celebrar e incentivar o protagonismo de mulheres no audiovisual, o Prêmio traz novidades como a criação da categoria “piloto de série documental”, além das já existentes: “longa de ficção”, “argumento infantojuvenil de longa de ficção” e “piloto de série de ficção”. Os roteiros e argumentos inscritos precisam ser de autoria feminina ou escritos em coautoria com roteiristas mulheres. Além disso, as narrativas devem contar com ao menos uma protagonista feminina. A temática é livre. Roteiristas mulheres PcD, negras, indígenas e pessoas trans poderão requisitar gratuidade nas inscrições, mediante formulário simplificado de autodeclaração, conforme regulamento no site oficial do Prêmio Cabíria. As demais roteirista pagam R$ 80. A inscrição é através do site www.cabiria.com.br.

Outra novidade desse ano é a transformação da premiação da categoria “longa de ficção” em um laboratório que irá contemplar os cinco projetos finalistas. A primeira colocada também passará a integrar a rede de talentos do Projeto Paradiso, instituição que investe em formação profissional e geração de conhecimento.

Na categoria “argumento infantojuvenil de longa de ficção”, criada na edição passada, o laboratório de projetos será ampliado e contemplará quatro projetos – no ano anterior, foram apenas dois. Nas demais categorias, as finalistas receberão credenciais para participação em eventos relevantes do setor audiovisual, além de consultorias.

Numa postura afirmativa do Prêmio Cabíria, cada categoria celebrará premiações para roteiristas negras e indígenas, o que não implica que mais profissionais negras e/ou indígenas não sejam contempladas, mas garante suas participações.      

A premiação é parte do Cabíria Festival – Mulheres & Audiovisual, que em sua primeira edição, em novembro de 2019, ocupou diversos espaços do Rio de Janeiro com exibição de longas e curtas-metragens, além de debates, painéis, oficinas e palestras sobre narrativa audiovisual, diversidade, representatividade e equidade de gênero no setor. Este ano, o evento se prepara para uma edição digital, com data a confirmar no segundo semestre.

“É muito bom poder anunciar a realização da quinta edição do Cabíria – Prêmio de Roteiro. Ainda mais com seu alcance ampliado pela inclusão de mais uma categoria na premiação. Em um momento tão delicado como este que estamos vivendo, isso só é possível por conta de relevância do projeto e do apoio dos parceiros já confirmados”, comemora Marília Nogueira, idealizadora do Prêmio Cabíria.

O Prêmio Cabíria conta com o apoio do Projeto Paradiso, Vídeocamp, Série Lab, FRAPA (Festival do Roteiro Audiovisual de Porto Alegre) e ROTA (Festival do Roteiro Audiovisual). Outras parcerias ainda estão sendo fechadas.

FOTOS DA PREMIAÇÃO DE 2019: https://drive.google.com/drive/folders/195bmuLvLvqDOzzlIfFk0b6FJlqxGNbKX?usp=sharing

Sobre o Prêmio Cabíria

Idealizado por Marília Nogueira sob o lema “Por mais mulheres nas telas e atrás das câmeras”, o Prêmio Cabíria foi lançado em 2015. Seu nome resgata uma célebre personagem de Federico Fellini no filme “Noites de Cabíria”, eternizada pela atriz Giulietta Masina. Sua criação colocou em pauta três objetivos principais: estimular roteiristas a criarem histórias com protagonistas mulheres relevantes, diversas e inspiradoras; converter o prêmio em um selo de qualidade para os projetos premiados, visando a ampliação das suas chances de encontrar financiamento e chegar às telas; e contribuir para o aumento de oportunidade e visibilidade a roteiristas mulheres. Em suas quatro edições (2016-2019), o prêmio recebeu inscrições de 427 roteiros protagonizados por mulheres, realizou duas bem-sucedidas campanhas de financiamento coletivo e distribuiu R$ 40 mil em prêmios.

Em 2019, o primeiro lugar na categoria “longa-metragem” foi para Rafaela Camelo, pelo filme “Sangue do meu sangue”. O segundo lugar para Sofia Federico, com o longa “Tempo meio azul piscina”, e o terceiro para Caroline Biagi por “O Sol e o Peixe”. Na categoria “piloto de série”, o prêmio principal foi para Gautier Lee, por “PMS: Post Motherhood Sisters”. O segundo lugar para Alessandra Pajolla e Renata Lago, por “O Silêncio das Flores”, e o terceiro para Juliana Benetti Victoria, por “SQN 402”. Na categoria “argumento infantojuvenil”, as vencedoras foram Marina Luísa da Silva, com “Cora”, e Beatriz Crespo, com “Martina no Futuro”.

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Laranjeiras Filmes

Foco na produção criativa de conteúdos originais e projetos audiovisuais que conciliem excelência estética, impacto social e potencial de comunicação. Com sede no Rio de Janeiro, aberta para o mundo, a produtora, sob as perspectivas de renovação de processos produtivos e no impulsionamento de novas vozes, se organiza em dois núcleos: a Laranjeiras Filmes atende demandas de perfil executivo, consultivo e gerencial de projetos, enquanto o selo Fruto Conteúdo é direcionado para o desenvolvimento criativo e estratégico de conteúdos para todas as mídias e telas. Acredita nos potenciais transformadores da soma de experiências plurais e do trabalho colaborativo para a realização de projetos relevantes, diversos e inspiradores. www.laranjeirasfilmes.com