Expandindo a sonoridade apresentada no single de estreia, “Jacinto”, a banda grãomestre entrega sua mais nova canção. “Saara”, batizada em referência à região de lojas populares no centro movimentado do Rio de Janeiro, traz uma suavidade melódica que contrasta com sua letra ácida. Em meio ao arranjo jazzístico, uma lírica afiada questiona desigualdades e desinformação, e alfineta: “E o que é melhor/discutirmos acordos políticos/Ou a cor dos políticos?”. A canção, disponível para streaming pelo selo MangoLab, antecipa o primeiro EP do grupo, previsto para novembro, e ganha também um videoclipe, dirigido por Antônio Arraes.
Assista a “Saara”: https://youtu.be/baL1B91aDCw
Ouça “Saara”: http://smarturl.it/graomestreSaara
Este é o segundo lançamento da grãomestre, que surge no cenário carioca trazendo um olhar novo para um som que mescla indie, tons de jazz e hip hop. Unindo referências que vão de Hiatus Kaiyote, Anderson .Paak, Jordan Rakei, BadBadNotGood e Thundercat com QuintoAndar, Marechal, Projeto Nave e Marcelo D2, a banda estreia neste ano com uma série de singles. O primeiro deles foi “Jacinto”, que trouxe uma brasilidade e um clima carioca para apresentar a banda.
Veja “Jacinto”: https://youtu.be/ZllEJCyplfY
Ouça “Jacinto”: http://smarturl.it/jacinto
Agora, grãomestre troca a leveza pela intensidade de uma canção que mostra o outro lado do espírito do Rio de Janeiro, convivendo com um tom solar e, ao mesmo tempo, de abismos sociais e políticos. Esse é só o começo para o grupo, que é formado por Max Torras Sande (voz e trompete), Chico Lira (teclado e sintetizadores), Ilan “Chapoca” Becker (baixo), Marcos Schaimberg (guitarra), Antonio Secchin (saxofone) e Victor Nogueira (bateria), todos variando entre 19 e 24 anos e em sua maioria universitários.
grãomestre realiza uma série de apresentações ao longo do ano que culminará no festival Rock The Mountain (Itaipava/RJ), em dezembro, onde integram o line up ao lado de atrações como Baco Exu do Blues, Emicida, Duda Beat, Letrux, Boogarins, ÀTTØØXXÁ, Rosa Neon e outros.
Ficha técnica:
Escrito, dirigido e editado por Antônio Arraes
Diretora Assistente: Gabriela Scardini
Fotografia: Ana Carolina Nunes
Assistente de Fotografia: Anthonio Andreazza
Atriz: Gabriela Reis
Produção: Antônio Arraes & Gabriela Scardini
Imagens adicionais: Marola Max & Antônio Arraes
Agradecimentos: Ionan “o cria”, Paulo Cesar Mesquita, Wellington Oliveira da Silva, Iosmar Marques, William “O Engraxate Cantor”, Michael Jackson da Lapa, Sydney, José Alves, Ronaldo, Luciano, Bar Princesinha da Lapa
grãomestre é: Antonio Secchin, Chico Lira, Ilan “Chapoca” Becker, Marcos Schaimberg, Max Torras Sande, Victor Nogueira
Bateria: Victor Nogueira
Baixo: Ilan “Chapoca” Becker
Guitarra: Marcos Schaimberg
Saxofone: Antonio Secchin
Teclados: Chico Lira
Trombone: Juan Phelippe
Voz & Trompete: Max Torras Sande
Mixagem: Marcos Maurício
Masterização: Luis Lopes
Letra:
Não venho pedir muita coisa
Mas já vou pedir licença
A gente mostra nossa cara
Marca forte na presença
Quer fazer a diferença no quesito humanidade
Gente querendo bem e uns só pensam em maldade
Sociedade
Em que ladrão veste de padre
Não me pare só repare tô falando a verdade
Desigualdade gera criminalidade
Tá faltando empatia que melhore essa cidade
Onde o jornal só mostra o que lhe cai bem
Te faz refém
Usando a desinformação como arma
E o que é melhor
discutirmos acordos políticos
Ou a cor dos políticos?
Céticos, sintéticos, antiéticos
Eles pagam de heróis
Mas sei que são maléficos
Querem ver o fim do crime
Quero é ver o fim da fome
E o renome de quem vive do couro que come
De 7 as 7 no Saara berrando no megafone
Microfone na mão de um poeta
Ou pelo menos na mão da pessoa certa
Pode virar um recomeço
Levante diante de um tropeço
E eu agradeço a chance que nos deram
Valeu valeu
E a nossa luta não tem preço
É acreditar que o progresso ainda chega nesse endereço
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