Ultimamente, a humanidade está criando a necessidade de exibir nas redes sociais propagandas de “vidas perfeitas”. O discurso é de que devemos estar constantemente felizes, e que os momentos de tristeza, medo e decepção devem ser superados o mais rápido possível. O ideário de felicidade na sociedade está atrelado à busca desenfreada pelo sucesso profissional, pessoal, amoroso e financeiro. Acredita-se que ter uma boa profissão, um bom casamento, filhos e uma boa conta bancária trará a garantia contra o sofrimento. E quando isso não acontece, questiona-se o motivo da tristeza: “se você tem tudo, porque está se sentindo infeliz?”; como se o sofrimento fosse algo inadmissível. Segundo a psicóloga Roberta Pereira, “a felicidade se tornou um objetivo a ser alcançado, logo, qualquer emoção que venha gerar instabilidade deve ser evitada.
Diante das perdas da vida, como a morte de um ente querido ou a perda de um emprego, frequentemente, escutamos: ‘não chore, logo vai passar”. O luto não é permitido”. Roberta ressalta que colocar a “dor” para fora é algo necessário: “observa-se, com frequência, tentativas de passar por cima da dor, livrar-se dela, quando, na verdade, devemos compreender o significado por trás do sofrimento. Normalmente queremos soluções rápidas, receitas prontas para a alcançar o resultado esperado”, explica.
As emoções são importantes para nosso desenvolvimento pessoal. As emoções reprimidas não desaparecem em um passe de mágica, elas continuam buscando uma forma de serem escoadas, podendo desencadear em processos de adoecimento. “Através da psicoterapia, o indivíduo pode compreender e dar um novo significado para o seu sofrimento, além de possibilitar o autoconhecimento e gerenciamento saudável das suas emoções”, finaliza a psicóloga.
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