O underground carioca ganha novos contornos com o EP de estreia do quinteto Bug Bite. Formados por músicos que participam de vários projetos, a banda instrumental mescla jazz, funk, rock e música brasileira em “Bit”, trabalho gravado ao vivo no Estúdio Camelo Azul, já disponível em todas as plataformas de streaming pelo Selo Tuaregue e com vídeos para todas as faixas.

Ouça “Bit”: http://smarturl.it/BitBugBite

Veja os vídeos:

The Thing: https://youtu.be/UpovQubzrBc

Blue Gecko: https://youtu.be/Wg0ktJdoQH4

Mesóclise: https://youtu.be/OYY8MpYp09Q

Pimenta: https://youtu.be/G0jdbkEhVV0

Faixa-a-faixa abaixo

Formada por Arthur Trucco (baixo), Pedro Salek (bateria), Matt Da Silva (saxofone alto), Giancarlo Calli (guitarra) e Nicolas Ventura (teclado), a Bug Bite começou em 2017 com Trucco e Calli, além do saxofonista Paulo Valente. Na época, a intenção era criar um projeto de rock progressivo, mas aos poucos foram se apaixonando por grupos instrumentais.

“Bandas como a Snarky Puppy e Vulfpeck foram as principais motivações da gente querer gravar tudo ao vivo, lançando áudio e vídeo ao mesmo tempo. Eles têm o costume de gravar seus álbuns assim, todos tocando juntos, lançando num pacote muito interessante. E tínhamos uma vontade enorme de fazer o mesmo. É uma maneira de conservar essa espontaneidade que só acontece quando se toca em grupo, tocando ao vivo e sob a pressão do momento. Há uma certa mágica que só acontece nessas circunstâncias”, conta Matt Da Silva.

Consolidando sua formação nesses últimos anos, Bug Bite vem buscando representar em estúdio a química e a experimentação da performance ao vivo em formato instrumental pouco visto na cena musical carioca. No EP de estreia, a banda conta com Paulo Valente no sax tenor e participação especial de Bernardo Schaeffer (saxofone tenor, saxofone soprano e flauta transversal).

Foto: Flávia Orrico

“Queríamos seguir nos passos de nossa referências, tais como Hermeto Pascoal, Tom Jobim, Weather Report. Tínhamos várias composições fechadas e ficamos com vontade de eternizá-las. O maior desafio foi definitivamente nas etapas de mixagem e masterização, onde tivemos que equilibrar todos os instrumentos com os Camelos e garantir que cada um tivesse a sua vez de brilhar quando fazia sentido, e cada instrumento estivesse em seu lugar”, explica Matt.

A base do som do EP passa por groove, heavy metal, ritmos latinos e caribenhos somados à base de inspiração no rock progressivo para a criação de faixas climáticas e envolventes com clima de jam session. As músicas tem produção de Anderson “Cabs” Ferreira, Barbanjo Reis e Sergin Carvalho, que também foram os responsáveis pelos vídeos.

O EP da Bug Bite tem arte de Arthur Trucco e é um lançamento do Selo Tuaregue. O trabalho está disponível em todas as plataformas de música digital e no YouTube.

Ouça “Bit”: http://smarturl.it/BitBugBite

Veja os vídeos:

The Thing: https://youtu.be/UpovQubzrBc

Blue Gecko: https://youtu.be/Wg0ktJdoQH4

Mesóclise: https://youtu.be/OYY8MpYp09Q

Pimenta: https://youtu.be/G0jdbkEhVV0

Foto: Divulgação

Ficha Técnica:

Arthur Trucco – baixo

Pedro Salek – bateria

Matt Da Silva – saxofone alto

Giancarlo Calli – guitarra

Nicolas Ventura – teclado

Bernardo Schaeffer – flauta transversal, sax soprano, sax tenor

Paulo Valente – sax tenor

Produção, gravação e mixagem por Anderson “Cabs” Ferreira, Barbanjo Reis e Sergin Carvalho, no Estúdio Camelo Azul, nos meses de Julho e Agosto de 2018.

Masterização por Juan Viana.

Produção Audiovisual por Anderson Ferreira, Barbanjo Reis e Sergin Carvalho.

Operação de Câmera por Anderson Ferreira, Barbanjo Reis e Alexandre Rozemberg.

Montagem e edição de vídeo por Anderson Ferreira.

Distribuição digital pelo Selo Tuaregue em parceria com a Tratore.

Faixa-a-faixa, por Arthur Trucco:

The Thing: Essa surgiu de forma bem rápida e natural quando eu estava praticando composição por estudo, até que encontrei um groove de baixo bem “hipnótico” junto a uma linha melódica simples que conversa com ele ritmicamente. Por fim, surgiu um tema (ou “refrão”) bem “chiclete”, com linguagem bem pop e tudo se encaixou perfeitamente. É uma das músicas que mais gostamos de tocar e tem sido referência de estilo de futuras composições.

Blue Gecko: Talvez a nossa composição que mais possa ser definida como jazz rock. Algumas das ideias melódicas, majoritariamente tocadas pelos sopros, são curtas e repetitivas, uma linguagem bem oriunda de heavy metal, que somamos a elementos de R&B e funk que criam uma suavização.

Mesóclise: Foi uma das duas primeiras músicas autorais que concluímos, as várias ideias nela existem antes mesmo da banda ser formada. A guitarra distorcida comanda as sessões, mas ao mesmo tempo é contrastada com uma atmosfera suave. Ela tem uma linguagem bem remanescente de rock progressivo, visto que era a ideia original para a banda.

Pimenta: Essa é nossa composição mais exótica, possui ritmos afro cubano e brasileiros, harmonia modal, e uma atmosfera que começa misteriosa e subitamente se transforma em um samba animado através de uma convenção marcante. Ela apresenta um formato que gostamos muito e se tornou base para futuras músicas a serem lançadas.

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