33% das mulheres e 20% dos homens correrão sério risco de fraturas após os 50 anos

A grande vilã da terceira idade tem nome, causas e consequências. Conhecida pela perda acelerada de massa óssea que ocorre durante o envelhecimento, a osteoporose é uma doença que provoca a diminuição da absorção de minerais e de cálcio. A cada quatro pacientes, três serão do sexo feminino e a cada cinco, um será do sexo masculino após os cinquenta anos de idade.

Isso significa que 33% das mulheres e 20% dos homens correrão sério risco de fraturas ao entrar na terceira idade. Para que isso aconteça, alguns fatores contribuem para o quadro: o primeiro é que o Brasil deixou de ser um país jovem e começa a entrar na terceira idade e o segundo é que a expectativa de vida aumentou e mais pessoas chegam à velhice. “Ogrande motivo do surgimento da Osteoporose é a ausência do hormônio feminino, o estrogênio, que ocasiona o maior número de quedas em idosos. Por isso, as mulheres são as que mais sofrem com a doença por causa da fase pós-menopausa”, comenta o ortopedista, Dr. Rui Eduardo.

Para amenizar essa patologia, uma melhor alimentação, as vacinações e intervenções na saúde física trazem para os idosos motivos mais que suficiente para ter uma boa vida na terceira idade. A boa aparência também é fundamental, porém a saúde osteoarticular e músculoesquelética é quem garantem nossa capacidade para continuar a praticar esportes e curtir algumas viagens, por exemplo.

Ainda de acordo com o Dr. Rui, para evitar a tão temida perda de massa óssea estrutural é preciso conhecer a causa da Osteoporose que pode ser a falta de exercícios físicos, o tabagismo, a diminuição do estrogênio após a menopausa, o alcoolismo ou algumas doenças renais. Porém cada fator desses pode ser rebatido, combatido e evitado. “A prevenção é a melhor moeda para combater a doença. A prática de esportes, alimentação saudável, reposição hormonal e evitar o excesso de álcool e tabagismo são os melhores caminhos”, explica.  

Do ponto de vista clínico, a principal prevenção é a reposição hormonal e os tratamentos dos alendronatos e risendronatos, semanalmente, por períodos prolongados. A detecção da osteoporose pode ser feita pela radiografia, porém seu diagnóstico e a quantificação são feitas pela densitometria óssea.

Dr. Rui Eduardo

Ortopedista

CRM 8292

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