O Aeroporto Internacional do Recife atingiu a nota máxima de 230 pontos em auditoria sobre segurança operacional realizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O índice é resultado de uma série de medidas para reduzir o risco de acidentes na aviação. A avaliação dos auditores considerou os níveis de implantação e de efetividade do Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional (SGSO). Ou seja, verificou se o sistema foi corretamente implementado e se está operando de forma eficaz, garantindo que as práticas de segurança sejam aplicadas de maneira funcional e apropriada no dia a dia. “O desempenho final foi de 100%”, informou a Anac em comunicado à Aena.
Foram medidos quatro aspectos da segurança operacional, que envolve desde o momento do pouso da aeronave até o seu estacionamento, como também da sua saída até o início da decolagem. Isso inclui infraestrutura de pistas, pátio, gerenciamento de riscos de fauna, entre outros aspectos. “O resultado consolida o Aeroporto do Recife como uma referência nacional em segurança operacional, atestando o seu compromisso com a excelência na manutenção e operação de toda a infraestrutura”, comemora Diego Moretti, diretor do Aeroporto Internacional do Recife.
Com capacidade para 8,7 milhões de passageiros por ano, o Aeroporto Internacional do Recife passou a ser gerido pela Aena em 2020. Em quatro anos, passou por reformas, ampliações e melhorias que elevaram o terminal para o patamar de um dos mais modernos do Brasil.
Histórico positivo
O desempenho do Aeroporto Internacional do Recife se soma a outros resultados positivos conquistados por terminais da Aena no Brasil. Os aeroportos de Congonhas (SP), Montes Claros (MG), Santarém (PA) e João Pessoa (PB) foram os primeiros do país a receberem classificação A, nota máxima em Resposta a Emergência, da Anac.
A Agência também deu nota máxima aos terminais de Uberaba (MG), Uberlândia (MG) e Campo Grande (MS). O Aeroporto de Uberaba recebeu o Atestado de Capacidade Operacional (Acop) A em todas as disciplinas avaliadas: manutenção, operações, fauna e segurança operacional. A certificação foi conquistada com uma média de 99,3% dos itens regulatórios da Anac. Uberlândia garantiu o Acop A nos requisitos de operações aeroportuárias, com índice de 98,9% de conformidade. A certificação é concedida para aeroportos com notas superiores a 80%.
Já o Aeroporto de Campo Grande conquistou o Acop A nos requisitos de operações aeroportuárias, manutenção e gerenciamento de riscos de fauna. “Os reconhecimentos comprovam nosso compromisso de aprimorar a segurança operacional em todos os nossos aeroportos”, comenta Marcelo Bento, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Aena.
A auditoria no Aeroporto Internacional do Recife é distinta das demais, uma vez que vai além da verificação de conformidades básicas, entrando no mérito da efetividade prática das ações de segurança.
Sobre a Aena Brasil
Aena Brasil é marca registrada da espanhola Aena, considerada a maior operadora aeroportuária do mundo, em número de passageiros, pelo Conselho Internacional de Aeroportos, gerindo 78 aeroportos e dois heliportos em cinco países. A companhia também é a maior do país, administrando 17 aeroportos, em nove estados brasileiros, sendo responsável por 20% da malha aérea nacional e pela gestão de Congonhas, o segundo maior em número de embarques e desembarques. Em 2023, seus aeroportos movimentaram mais de 410 milhões de passageiros, sendo 283 milhões na Espanha e 41 milhões no Brasil. Desde 2020, gere os equipamentos de infraestrutura do Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE) e Campina Grande (PB). Em 2023, assumiu Congonhas (SP), Campo Grande (MS), Uberlândia (MG), Santarém (PA), Marabá (PA), Montes Claros (MG), Parauapebas (PA), Uberaba (MG), Altamira (PA), Ponta Porã (MS), Corumbá (MS). Os dois blocos são administrados por diferentes sociedades de propósito específico: Aeroportos do Nordeste do Brasil (ANB) e Bloco de Onze Aeroportos do Brasil (BOAB). Na Espanha, a Aena opera 46 aeroportos e 2 heliportos. É acionista controlador, com 51%, do aeroporto de Londres-Luton no Reino Unido, além de participar na gestão de aeroportos no México (12) e Jamaica (2).