Especialista destaca quais indícios podem revelar quando a saúde mental não está bem

Em 1992 a Federação Mundial de Saúde Mental (World Federation for Mental Health) definiu o dia 10 de outubro como o Dia Mundial da Saúde Mental. A data tem o objetivo de conscientizar e chamar atenção para o tema, o qual nos últimos anos está em voga, tendo em vista a sua importância, complexidade e as doenças geradas quando não há o cuidado emocional e mental. Cerca de um bilhão de pessoas vivem com algum tipo de transtorno mental no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O conceito de saúde mental inclui o bem-estar mental, físico e social, segundo a OMS. Por isso, é importante investir em hábitos que envolvam o autocuidado, com uma vida equilibrada quanto a alimentação, prática de exercício físico e regulação do sono. Tais práticas, além de serem necessárias para manutenção da integridade física, é reguladora de processos químicos que acontecem no nosso cérebro, e que, consequentemente, refletem em comportamentos e em processos mentais, é o que explica a psicóloga e docente do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Anna Carolina.

“⁠Encontre mecanismos de regulação emocional, ‘a válvula de escape’. Comumente elas são algumas atividades físicas, atividades de respiração, mergulhos artísticos, relações sociais, vínculos familiares, entre outros. Além de ser um ‘respiro’, as relações sociais e familiares também fazem parte do fortalecimento da nossa estrutura emocional. Equilíbrio entre vida pessoal e laboral, manter boas relações nesses espaços, evitar comportamentos de fuga, como uso de telas, mídias sociais, jogos ou outras atividades onlines, uso de álcool e outras drogas”, orienta.

“Os primeiros sinais são a não administração da rotina, como: irregularidades do apetite e do sono, ⁠falta de motivação, dificuldade de manter vínculos sociais, ⁠maior irritabilidade ou choro fácil, ⁠autocrítica excessiva e limitante”, destaca Anna. Logo, ao notar qualquer sinal, é essencial que o primeiro passo seja a intervenção profissional, preferencialmente, com um profissional da psicologia.