Em meio a um setor repleto de oportunidades, especialista reforça a importância da inovação para se diferenciar nos negócios

A oportunidade é uma palavra em comum na mente dos empreendedores que decidem ingressar no mercado de bebidas. Um estudo realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), observou que o faturamento do setor de alimentos e bebidas corresponde a 10,6% do PIB brasileiro. Já uma pesquisa encomendada pelo Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (SINDICERV) identificou um aumento de 8% no consumo de cerveja em 2022, enquanto que as bebidas sem álcool registraram um aumento de 2,1% de vendas em 2021 em comparação a 2020. 

Diante desse contexto, a concorrência também se faz presente no segmento. “Quanto mais empresas no setor, maior a necessidade de se diferenciar. Portanto, é fundamental se preocupar em aumentar a entrega de valor dos produtos e serviços, mas sem esquecer que o impacto nos custos deve ser mínimo”, afirma Gustavo Almeida, CEO da Take, startup que atua na operação de smart vending coolers (geladeiras inteligentes) de bebidas alcoólicas e não alcoólicas. 

Para alcançar essa performance nos negócios, o executivo reforça a importância da inovação. “Quando pensamos em inovar, logo lembramos da tecnologia. O investimento em recursos tecnológicos faz parte do processo, mas a disrupção vai além. É sobre sair da zona de conforto, seja com novos produtos, formas de trabalho ou transformações na cultura organizacional com o intuito de proporcionar as melhores experiências aos consumidores”, diz Almeida. Pensando em auxiliar quem deseja se reinventar na área, o CEO listou as principais dicas de um negócio inovador. Confira abaixo: 

1. Mentalidade inovadora 

Uma mente inovadora é flexível e capaz de se adaptar às mudanças. Além de analisar as situações com base em um pensamento crítico e disposto a identificar novas oportunidades. “O empreendedor deve pensar além do senso comum. Ir em busca de alternativas diferentes para as demandas do negócio. No início, pode parecer arriscado, mas é fundamental estar aberto a tentativas e erros”, explica o executivo. 

2. Cultura de inovação

Para o empreendimento ir do tradicional ao disruptivo, a mentalidade inovadora precisa estar enraizada na empresa. “A cultura organizacional é o conjunto de comportamentos e princípios responsável por guiar uma marca em direção a um único objetivo. Na prática, a rotina pode desestimular o desenvolvimento da capacidade de inovar, por isso, a mentalidade inovadora deve ser um pilar na cultura do negócio a fim de estimular o time a se desafiar nas tarefas cotidianas. Os gestores precisam garantir um espaço de troca onde os colaboradores sintam que podem testar e expor as suas ideias”, pontua Almeida.

3. O cliente no centro do negócio 

Em um segmento cada vez mais competitivo, é imprescindível que o foco do empreendedor esteja na receptividade do cliente em relação ao negócio. “É necessário acompanhar em tempo real o feedback do consumidor, além de deixar um canal de comunicação aberto e priorizar as demandas que surgirem a partir de suas verdadeiras necessidades”, finaliza o CEO. 

Take 

É uma empresa de tecnologia de ponta e inteligência artificial, que nasceu como uma startup, que une hiperconveniência ao disponibilizar uma smart vending cooler, como são conhecidas as geladeiras que comportam até 210 garrafas long neck e 70 latas de cervejas, em condomínios, clubes e estabelecimentos ao redor do Brasil. É também o primeiro modelo no Brasil a operar com inteligência artificial que, por meio de reconhecimento por imagem, identifica qual bebida está sendo retirada e é cobrada automaticamente no cartão de crédito cadastrado no app. Atualmente tem presença nacional com mais de 3.000 coolers inteligentes espalhados em todos os estados do país. Saiba mais aqui.