DOCUMENTÁRIO SOBRE BATALHAS DE POESIA FALADA LEVOU DOIS PRÊMIOS NO FESTIVAL DO RIO 2017, MELHOR FILME NACIONAL NO FESTIVAL INTERNACIONAL MUHERES NO CINEMA E ESTREIA EM 22 DE NOVEMBRO, COM DISTRIBUIÇÃO DA PAGU PICTURES

As regras da competição são simples: poesias autorais, que durem até três minutos, e sem acompanhamento musical. É assim que acontecem os torneios de slam retratados no documentário “Slam – Voz de Levante”, de Tatiana Lohmann e Roberta Estrela D´Alva, que acaba de ter seu trailer divulgado.  O projeto investiga o surgimento dos poetry slams, campeonatos de poesia popular que estão se espalhando pelo mundo e já ganharam as ruas do Brasil. Para ver o trailer, clique aqui.

A poeta Roberta Estrela D’Alva, uma das diretoras do longa, é fundadora do movimento que apareceu em 2008 no país e vem crescendo cada vez mais . O Slam ganhou espaço tanto em eventos tradicionais de literatura como a Bienal do Livro de São Paulo, como em outros dedicados especificamente literatura periférica e negra  como a FLUP – Festa Literária das Periferias   -, programada para novembro no Rio.

“Slam – Voz de Levante”  aborda a chegada do slam no cenário brasileiro e as raízes norte-americanas dessa manifestação artística que mistura poesia, performance e críticas sociais. A trajetória de Luz Ribeiro, campeã brasileira de 2016, à Copa do Mundo de Slam em Paris também  é retratada no documentário que venceu as categorias de Melhor Direção de Documentário e Prêmio Especial do  Júri no Festival do Rio de 2017 e o prêmio de  Melhor Filme nacional no Festival Internacional Mulheres No Cinema (FIMCINE). Com produção da Exótica Cinematográfica em coprodução com a  Globo Filmes, GloboNews e Miração Filmes e apoio do Itaú Cultural, o filme estreia em 22 de no novembro com distribuição da Pagu Pictures.

 

Foto: Globo Filmes/Divulgação

 

Sinopse

Em Chicago, NY, Paris, Rio e São Paulo, a mesma cena com diferentes faces: os poetry slams, batalhas poéticas performáticas, se firmam como encontros que instigam a criatividade e o convívio entre diferentes e surgem diante da onda política conservadora mundial como ágoras do livre pensamento e expressão. No Brasil, a poeta Luz Ribeiro vence o campeonato nacional e vai para a Copa do Mundo de Poetry Slam, em Paris, representando a nova vertente negra e feminista que tem se firmado pela virulência de seu verbo politizado.

 

Sobre Globo Filmes e Globonews

A associação entre a GloboNews e a Globo Filmes tem entre seus principais objetivos formar plateias para o documentário e, em consequência, ampliar o consumo desses filmes nas salas de cinema. A parceria tem contribuído para um importante estímulo ao documentário no Brasil, onde o gênero ainda tem pouca visibilidade quando comparado aos demais países. A iniciativa visa o fortalecimento e a promoção dentro do mercado audiovisual brasileiro, através da coprodução e da exibição desses longas.

O projeto completa quatro anos em 2018 e a parceria estimula a criação de longas-metragens que, após a exibição nas salas de cinema, vão ao ar na emissora. Ao longo desse período, os filmes foram vistos por mais de seis milhões de pessoas no canal por assinatura e o alcance médio das produções foi de 450 mil telespectadores por exibição.

Foram lançados filmes como Brasil: DNA ÁfricaCidades Fantasmas, vencedor do Festival É Tudo Verdade 2017, Slam: Voz de Levante e Pitanga, premiados respectivamente nos Festivais do Rio e de Tiradentes em 2017, e A Corrida do Doping – até o momento, o filme mais visto na faixa da GloboNews.

Outros destaques foram o longa coletivo 5 x Chico – O Velho e Sua Gente, sobre comunidades banhadas pelo Rio São Francisco, selecionado para quatro festivais internacionais na França; Tim Lopes – Histórias de Arcanjo, sobre a trajetória do jornalista morto em 2002; Betinho – A Esperança Equilibrista, que narra a vida do sociólogo Herbert de Souza, Menino 23, que acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar a partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, ambos vencedores do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2016 e 2017, respectivamente; Setenta, de Emília Silveira, sobre a militância política nos anos 1970, que recebeu dois prêmios no 8º Festival Aruanda (Paraíba), incluindo o de Melhor Filme pelo júri popular; e o premiado Meu nome é Jacque, de Angela Zoé, que enfoca a diversidade sexual a partir da experiência da transexual Jacqueline Rocha Cortês, eleito o Melhor Longa Nacional pelo júri do Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema 2016.

Entre 2018 e 2019, serão mais de 65 filmes em produção, envolvendo mais de 60 produtoras de diferentes regiões do país, ajudando a fomentar o mercado.

Sobre a Pagu Pictures

Fundada em 2017 por amantes do cinema, a Pagu Pictures é uma distribuidora inovadora que acredita que cada filme é feito para as pessoas que, sem saber, esperavam por ele. Em seu primeiro ano de vida, lançou grandes filmes brasileiros, destacando-se “Gabriel e a Montanha”, de Fellipe Barbosa, único filme brasileiro no Festival de Cannes de 2017, e “On Yoga: Arquitetura da Paz”, de Heitor Dhalia. A Pagu existe para levar cada um de seus filmes às pessoas que desejam esse encontro, seja onde for, seja no formato que for, mas que fundamentalmente acredita que é na sala de projeção que o filme explode inesquecível. O Cinema brasileiro vive!