Turnê de reencontro dos artistas chega ao Recife dia 30 de novembro

Ligadas desde o início dos anos 1970, quando, em seu álbum de estreia, Simone gravou uma canção de Ivan Lins (“Chegou a hora”), a carreira desses dois ícones da MPB se cruzou muitas vezes. Desde então, como que seguindo a mensagem contida em “Começar de novo” – um clássico da dupla Ivan Lins e Vitor Martins também lançado pela cantora baiana -, eles têm se reencontrado, sempre renovados, prontos para novos desafios. Em 2004, no álbum “Baiana da gema”, Simone interpretou 13 canções então inéditas, especialmente escritas para ela por Ivan e um fabuloso leque de parceiros (como Vitor Martins, Paulo César Pinheiro, Joyce, Martinho da Vila, Aldir Blanc). Um novo reencontro, um eterno recomeço, acontece 14 anos depois, com a turnê “Simone encontra Ivan Lins”, que iniciou em março, em São Paulo, e chega ao Recife dia 30 de novembro, no Teatro Guararapes – os ingressos, a partir de R$ 77, estão à venda no site Eventim, lojas Ticketfolia e bilheteria do teatro.

 

Foto: Divulgação

 

Com direção de Zélia Duncan, direção musical de Delia Fischer e cenários e figurinos de Simone Mina, a dupla poderá voltar a algumas dessas músicas e tantos outros clássicos de Ivan Lins gravados pela cantora nas últimas décadas. No repertório, entre outras pérolas, estão garantidas “Começar de novo”, “Antes que seja tarde”, “Desesperar”, “Velas içadas”,  “Bilhete”, “Daquilo que eu sei” e “Tens (Calmaria)”. Acompanham os artistas no palco Marco Brito (teclados/violão/vocais), Lui Coimbra (violoncelo/violões/vocais), Bruno Migliari (baixos/vocais), Christiano Galvão (bateria) e Thiago da Serrinha (percussão/cavaquinho/bandolim).

Nascida em Salvador, a “baiana da gema” Simone Bittencourt de Oliveira mostrou desde cedo a paixão pela música. Talento que, durante a adolescência e a juventude, dividiu com o basquete – como jogadora profissional, ela foi convocada duas vezes para a seleção brasileira, participando do campeonato mundial em 1971. No ano seguinte, para a sorte da MPB, após uma contusão, ela trocou as quadras pelos estúdios da Odeon, onde gravou seu álbum de estreia, lançado em março de 1973. O primeiro de uma grande obra, que a consagrou como uma das mais expressivas vozes da canção brasileira e a maior vendedora de discos nos anos 1980.

O “carioca da gema” Ivan Guimarães Lins também despertou cedo para música. Ele chegou  a se formar em Química Industrial, mas, em fins dos anos 1960, ainda na faculdade, o cantor, compositor e pianista começou a participar de festivais e, em 1970, ficou com o segundo lugar no Festival Internacional da Canção graças a “O amor é o meu país” (parceria com Ronaldo Monteiro de Souza). Feito que lhe garantiu um contrato para o selo Forma, da Philips (atual Universal Music), onde fez seu álbum de estreia, “Agora”. Uma das canções desse disco, “Madalena”, seria gravada no mesmo ano por Elis Regina e, logo em seguida, por Ella Fitzgerald. Sucesso que também começou a abrir as portas do mundo. A partir dos anos 1980, com o aval de Quincy Jones, Ivan Lins se tornou o compositor brasileiro contemporâneo mais gravado por artistas do jazz e do pop, numa lista que ainda inclui, entre outros, Sting, George Benson, Sarah Vaughan, Mark Murphy, Barbra Streisand, Diana Krall, Manhattan Transfer, Dianne Schuur, Carmen McRae, Nancy Wilson, Patti Austin, Take Six, Lee Ritenour.


SERVIÇO

“Simone encontra Ivan Lins”
Dia 30 de novembro (sexta), às 21h30

Teatro Guararapes – Centro de Convenções de Pernambuco

Informações: (81) 3182.8020

Ingressos:
Plateia Especial: R$ 244 (inteira) e R$ 122 (meia)
Plateia: R$ 204 (inteira) e R$ 102 (meia)
Balcão: R$ 154 (inteira) e R$ 77 (meia)

* À venda na bilheteria do teatro (segunda a sábado, das 9h às 17h), lojas Ticketfolia e www.eventim.com.br.