Encontro gratuito acontece  nesta segunda-feira (dia 25), às 19h, no 7º andar, do anexo 3, no Hospital Esperança, na Ilha do Leite

   Cada vez mais popular entre os tratamentos para combater a obesidade, a cirurgia bariátrica ainda é cercada de muitas dúvidas, principalmente por parte dos pacientes. Será que posso me submeter a esse procedimento? Vou poder comer como antes após a cirurgia? E a mulher que passa por uma cirurgia de estômago pode engravidar? Ela deve ter algum cuidado extra nesse período? Essas e outras questões poderão ser esclarecidas nesta segunda-feira (25), a partir das 19h, no Hospital Esperança (7º andar do anexo 3), durante encontro gratuito e aberto ao público realizado pelo  cirurgião bariátrico Walter França.

   Na ocasião, também haverá palestras da nutricionista Ana Paula Muniz, da  psicóloga Cristina Botelho e da anestesista Ana Carolina Falcão, que integram sua equipe multidisciplinar, bem como, depoimentos de pacientes já operados. Além de fazer uma explanação geral e esclarecer dúvidas sobre a cirurgia bariátrica, o cirurgião Walter França irá repassar informações sobre o procedimento com uso da robótica, técnica minimamente invasiva e considerada a evolução tecnológica da medicina na cirurgia da obesidade, permitindo um campo 20 vezes maior da área a ser operada e uma recuperação mais rápida ao paciente.   

             Entre os procedimentos mais usados na cirurgia bariátrica estão o Sleeve e a cirurgia robótica.  No Sleeve ou Gastrectomia Vertical, o estômago do paciente é grampeado em forma de tubo que vai do esôfago ao duodeno. Assim se reduz o estômago em até 80% do seu tamanho. O novo órgão fica com 150 ml a 250 ml e com  forma parecida a um tubo gástrico.” Nessa  redução se retira parte do fundo gástrico, região que produz o hormônio grelina, responsável pela sensação de fome. Após a cirurgia, o apetite diminui. Esse procedimento é indicado para paciente com obesidade 3 e mórbida principalmente o que possuem problemas intestinais ou quadro de anemia importante”, enfatiza.

                 A cirurgia robótica já está presente nos hospitais mais renomados do mundo. O cirurgião bariátrico Walter França, foi um dos primeiros a realizar o procedimento fazendo o uso da robótica no Hospital Esperança, em Pernambuco. Com capacitação num dos mais conceituados centros de referência em Robótica,  na Colômbia,  o especialista utiliza o robô  Da Vinci, que  possui quatro “braços”, sendo três utilizados para fazer as incisões, os movimentos e o manuseio dos instrumentos.

 O outro “braço” do robô possui uma câmera que reproduz a imagem do local da cirurgia para o médico, que visualiza e executa os movimentos a serem replicados por Da Vinci. A ferramenta oferece visualização em três dimensões (3D) do campo cirúrgico e consegue fazer movimentos de até 360º. A cirurgia bariátrica robótica facilita a intervenção em pacientes com índice de massa corporal (IMC) acima de 50, nos casos de reoperação e nas cirurgias tecnicamente mais difíceis. Além de ampliar as imagens em 20 vezes, outro ponto positivo do procedimento é que o cirurgião permanece sentado, diferente de outras técnicas em que o médico permanece em pé, o que o ajuda a atenuar a fadiga de cirurgias de alta duração. A cirurgia robótica cresce de forma expressiva. A tendência é que essa técnica continue em expansão, com mais equipamentos instalados e médicos sendo habilitados para realizar o procedimento.

De acordo com o cirurgião bariátrico Walter França os quilos a mais não interferem apenas na autoestima dos pacientes mas, colaboram para desencadear várias doenças como problemas cardiovasculares, câncer, depressão, hérnias, diabetes II, dermatites e dislipidemia(alteração do colesterol). Apnéia do sono, incontinência urinária, disfunções  hormonais e erétil nos homens, doenças articulares e do refluxo, entre outros problemas, acometem que está bem acima do peso. Hoje já é possível operar um paciente com índice de massa corpórea (IMC) partir de 30, com doenças correlatas e, como qualquer outra cirurgia, a bariátrica tem riscos, mas as doenças relacionadas ao excesso de peso,  matam muito mais. “O risco de óbito numa  cirurgia bariátrica é de 0,3, já a obesidade mata 10 vezes mais”, relata o profissional.

SERVIÇO:

Reunião Multidisciplinar da Obesidade

Quando: Nesta segunda-feira (25), às 19h

Local: Hospital Esperança Ilha do Leite(7º andar do anexo 3)

Informações: (81) 3424.9796/ 3131.7887