Best-seller do New York Times, livro de memórias de um dos sobreviventes do Holocausto ainda vivos oferece valiosas lições de resiliência
 

Eddie Jaku sobreviveu à Noite dos Cristais de 1938, à macabra seleção de Josef Mengele, ao encarceramento nos campos de concentração nazistas de Buchenwald e Auschwitz e à Marcha da Morte. O judeu alemão foi encontrado por soldados americanos delirando e pesando menos de 30 quilos, depois de, ao vislumbrar uma oportunidade, escapar da marcha. Hoje, aos 101 anos, ele se considera o homem mais feliz do mundo e compartilha sua saga de luta e superação.

Um homem que acredita de forma inabalável no poder do amor, da gratidão e da solidariedade, Eddie, um dos sobreviventes ainda vivos do Holocausto, apresenta um potente relato de resiliência ao revisitar as memórias do período mais sombrio da sua vida. O homem mais feliz do mundo, que chega às lojas em agosto pela Intrínseca, é um incentivo ao otimismo em tempos de tanto ódio e intolerância.

Mais do que judeu, Eddie Jaku sempre se considerou alemão. Ele sentia orgulho do seu país natal e não compreendeu o violento antissemitismo que assolou a Alemanha. Como cidadãos comuns, amigos e vizinhos desde sempre, tomaram parte de tanta violência? Após esta profunda decepção e todas as provações pelas quais passou, Eddie Jaku jurou sorrir em todos os dias que ainda restavam da sua vida. Em uma linda homenagem àqueles que não resistiram, o autor divide sua sabedoria e leva hoje a melhor vida possível. 

Exímio contador de histórias, ele divide com as gerações mais jovens o que aprendeu sobre tolerância e bondade. Antes do lançamento do livro, Eddie fez um relato emocionante da sua trajetória em uma palestra do TEDxSydney, traduzida para mais de 13 idiomas e que já ultrapassa a marca de 800 mil visualizações. 

Com uma narrativa íntima, Eddie Jaku revela em O homem mais feliz do mundo  tudo pelo que passou e que por décadas não teve coragem de dividir nem com seus filhos. Além de um manifesto de esperança, o livro também é uma advertência para que possamos estar atentos aos ventos que sopram e tenhamos a força para não permitir que a intolerância vença a compaixão nos tempos atuais.
 

“Eddie Jaku reconhece o sofrimento, mas não deseja ser definido por ele. Adere, em vez disso, a uma filosofia que opta por uma forma radical de humanidade: uma resistência potente e contagiante.”
— Australian Book Review
 
“Um belíssimo livro escrito por um homem verdadeiramente incrível.”
— The Daily Telegraph

EDDIE JAKU nasceu na Alemanha, em 1920, como Abraham Jakubowicz. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi mantido prisioneiro nos campos de concentração de Buchenwald e Auschwitz. Em 1945, escapou da Marcha da Morte ao ser resgatado por soldados Aliados. Cinco anos depois, mudou-se com a família para a Austrália, onde vive até hoje. Ele é voluntário do Jewish Museum, em Sydney, desde sua inauguração em 1992. É casado com Flore há 74 anos e tem dois filhos, netos e bisnetos. Em 2019, um ano antes de celebrar seu centésimo aniversário, compartilhou sua trajetória em uma comovente palestra no TEDxSydney, e em 2021 sua biografia venceu o prêmio australiano ABIA Biography Book of the Year. (Foto: Tim Bauer)

O HOMEM MAIS FELIZ DO MUNDO, de Eddie Jaku

Tradução: Intrínseca
Tradução: Bruno Casotti
Páginas: 224
Livro impresso: R$ 49,90
E-book: R$ 34,90