O termo ESG surgiu no ano de 2004, em uma publicação do Pacto Global com o Banco Mundial, através da ONU, que já alertava sobre os impactos negativos que o planeta sofreria caso não fosse adotada alguma medida no intuito de criar uma relação mais sustentável das empresas com a sociedade. Atualmente, o ESG é um dos indícios mais sólidos de que uma empresa tem custos mais baixos, melhor reputação e maior resiliência em meio às incertezas e vulnerabilidades.

A Esphera Soluções Ambientais surgiu como um projeto social em 2018, através da ideia de dois irmãos e um amigo, engajados pela missão de desenvolver soluções que acelerassem a transição para uma economia de baixo carbono, impactando positivamente a vida das pessoas e o meio ambiente. Os fundadores deram o pontapé na iniciativa coletando resíduos de porta em porta no bairro em que moravam e os destinando para a cooperativa Brisamar, uma associação de profissionais de reciclagem em Fortaleza.

Tiago Pinto, co-fundador da Esphera, comenta sobre a evolução da iniciativa para o desenvolvimento do software. “Hoje, a startup possui software próprio que permite acompanhar a gestão ambiental de seus clientes e gerar indicadores sobre sua produção, possibilitando o acompanhamento em tempo real e um controle ambiental maior por parte das companhias sobre os impactos causados por suas atividades”, afirma.

Com o auxílio de uma minuciosa mensuração de indicadores ambientais da companhia, através do Software de Gestão de Carbono da Esphera, empresas que utilizam a plataforma podem centralizar seus dados ambientais, auxiliando seus gestores no desenvolvimento de uma agenda ESG. O trabalho possibilita uma estruturação mais robusta da área de sustentabilidade e o desenvolvimento de um planejamento estratégico baseado em dados.

O Software de Gestão Ambiental da Esphera permite a centralização de todos os dados ambientais corporativos e a mensuração da pegada de carbono em tempo real. No software utilizado, os engenheiros e gestores passam a analisar os aspectos ambientais da empresa em quatro pilares – Gestão de Gases do Efeito Estufa, Gestão Energética, Gestão Hídrica e Gestão de Resíduos – e comparar as métricas ambientais em diferentes sedes da companhia. A centralização dos dados possibilitou a análise de padrões, a identificação de oportunidades, e um real diagnóstico de como a empresa vinha performando no quesito ambiental.

“Falar de sustentabilidade hoje é falar de gestão de risco, e as empresas que estão pensando a longo prazo, que querem continuar aqui nos próximos 50 anos, certamente terão que adaptar seu modo de operação e trazer sustentabilidade para o foco. Quando se fala de ESG, é isso, é você ter critérios Ambientais, Sociais e de Governança no centro da tomada de decisão”, comenta o co-fundador da Esphera, Lucas Pinto.

O que uma empresa deve fazer para ser considerada ESG:

  • Meio ambiente: reduzir o impacto ambiental com melhor destinação de resíduos, utilização mais eficiente da água e redução da emissão de poluentes.
  • Social: preocupação da empresa com a sociedade, por exemplo, praticando ações que diminuam a desigualdade social ou outra necessidade da comunidade e dos próprios colaboradores.
  • Governança: apresentar transparência e equidade em seus números, obedecendo práticas, regras e processos.