Feriado de sete de setembro chegando e com ele muitos partem rumo a praia. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, 62% dos brasileiros não usam protetor solar. Entre os que usam o produto, somente 25% aplica o protetor solar corretamente. Apesar de parecer fácil, o dermatologista Francisco Assis explica que aplicar o produto pode não ser uma tarefa tão simples assim. É preciso estar atento desde a escolha do tipo de protetor solar até a reaplicação. 
 
“O protetor por vir em creme, gel, spray, sérum, com maquiagem e até mousse. Para saber qual é preciso considerar também seu tipo de pele”, pontua. Por exemplo, quem pele oleosa deve evitar fórmulas mais gordurosas e aplicar em gel ou sérum. Quem tem pele seca ou ressecada devem evitar a fórmula em gel, que vai ressaltar o problema.
 
Já com o relação ao fator de proteção solar o recomendado para a população brasileira é 30, mas quanto mais clara, maior a proteção necessária, maior o FPS. Além disto, o filtro solar precisa ter proteção contra os raios UVA e UVB. “Os raios UVB são há mais tempo conhecidos como causadores do câncer de pele, mas os raios UVA, por reduzirem as defesas da pele, também têm participação no aparecimento da doença”, detalha o dermatologista.
 
Outra dúvida bastante comum é sobre o quantidade a ser usada. Deve ser aplicado na pele 2 mg/cm² , o que corresponde a cerca de 40 ml para um indivíduo que pese 70 Kg. “Explicando de forma mais prática: aplicar uma colher de chá  no rosto e no pescoço e outra uma colher de chá na parte da frente do tronco e outra para a parte de trás, uma colher de chá para cada braço, uma colher de sopa para a parte da frente de cada perna e outra para a parte de trás de cada perna”, complementa Francisco Assis. 
 
Lembre-se das áreas que geralmente são esquecidas, como dorso dos pés, mãos, nuca e orelhas. O filtro solar não é o único responsável pela proteção da pele, o uso de chapéus, roupas e de outras medidas protetoras também tem a mesma importância.