Entre os dias 2 e 5 de setembro, o Recife vai sediar o 54 Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (MEDTROP 2018), no Centro de Convenções. O Ambulatório de Doença de Chagas e Insuficiência Cardíaca do Pronto Socorro Cardiológico Universitário da Universidade de Pernambuco (Procape/UPE) e a Associação dos Portadores de Doenças de Chagas, Insuficiência Cardíaca e Miocardiopatia de Pernambuco (APDCIM) vão participar ativamente do evento.

Hoje, dia 31 de agosto, a Casa de Chagas sediará o Curso de Desenvolvimento de Liderança para defesa de direitos de pessoas com doenças neglicenciadas e infecciosas, cujo objetivo é fortalecer lideranças para o exercício pleno da cidadania, na luta pela defesa de direitos de pessoas com doenças infecciosas, com foco em doenças negligenciadas. No total, o curso tem 22 vagas (já preenchidas), distribuídas entre representantes da doença de Chagas, Hanseníase, Hepatite, Leischimaniose, HIV/Aids, Filariose e Esquistossomose.

No dia 1, sábado, a equipe do ambulatório e da associação participa da realização do Fórum Social Brasileiro para Enfrentamento de Doenças Infecciosas e Negligenciadas – 2018 e do
3º Encontro Brasileiro de Movimentos Sociais de Luta Contra Doenças Negligenciadas, no Mar Hotel, que reunirá pacientes e interessados em refletir sobre as doenças negligenciadas. O evento é aberto ao púbico e gratuito (Inscrições no site: http://medtrop2018.com.br). “Esses dois eventos iniciais são muito importantes pois visam empoderar os pacientes para que eles possam lutar pelos seus direitos. Aumentando a amplitude de sua voz”, diz o cardiologista e coordenador do ambulatório, Dr. Wilson Oliveira Jr.  

Já no domingo, dia 2, o Procape sedia o curso pré-congresso O Manejo da Doença de Chagas na Rede de Atenção Básica, este já voltado aos congressistas que estarão na cidade. Durante o congresso, entre os dias 3 e 5, acontecerá, no Centro de Convenções, a XXXIII Reunião Anual de Pesquisa Aplicada em Doença de Chagas e a XXI Reunião Anual de Pesquisa Aplicada em Leishmanioses (ChagasLeish 2018). O registro sistemático da ampliação da pobreza e das desigualdades abrem um espaço fértil para a ocorrência da doença de Chagas e das leishmanioses, além de outras condições classificadas como doenças tropicais negligenciadas (DTN). Esse será o espaço para os congressistas discutirem e aprofundarem questões epidemiológicas ligadas a estas doenças.