Anualmente comemorado no Brasil, o Dia Nacional do Parkinsoniano, 4 de abril,  tem o objetivo de conscientizar e alertar a sociedade sobre a síndrome parkinsoniana e as demais doenças relacionadas que afetam o sistema nervoso central. Pacientes com a doença fazem parte do grupo de risco e precisam tomar todos os cuidados necessários para prevenir o contágio do novo coronavírus (Covid-19). “A doença de Parkinson afeta mais comumente pacientes acima dos 60 anos e tem como principais sintomas o clássico tremor em repouso, a rigidez das articulações, a perda de velocidade, precisão de movimentos e a diminuição do equilíbrio. Também podem ser sintomas a diminuição do olfato, alterações intestinais e sono”, destaca o clínico geral do Sistema Hapvida, Maurício Cavalcante. 

A data também é importante para divulgar informações corretas sobre os tratamentos dos pacientes com parkinson os avanços na área. Até os dias de hoje não se sabe ao certo o real motivo da degeneração neurológica associada à doença, mas pesquisadores acreditam que existe correlação com fatores genéticos e ambientais. “A doença de Parkinson é degenerativa, crônica e progressiva. É causada pela diminuição da produção de dopamina, um neurotransmissor importantíssimo para a boa fisiologia muscular. Com o envelhecimento, ocorre perda natural de neurônios dopaminérgicos, aqueles que produzem a dopamina. No Parkinson, a morte desses neurônios é acelerada, provocando o déficit de dopamina nesses pacientes”, pontua o clínico. 

A atenção da família é essencial para observar os sintomas, procurar um especialista e iniciar o tratamento. “O diagnóstico precoce e o acompanhamento com o neurologista e o fisioterapeuta são extremamente importantes para o bom prognóstico do paciente”, finaliza o clínico geral do Sistema Hapvida, Maurício Cavalcante.