Torneio atrai não só os olhares do torcedor, mas também ameaças no ambiente virtual

Realizada de quatro em quatro anos, a Copa do Mundo é uma grande oportunidade para milhões de pessoas torcerem. No entanto, o evento também chama a atenção de hackers que buscam ameaçar a segurança cibernética de torcedores e da própria organização do evento. Com a evolução das conexões e da tecnologia, mais e mais dados passam a circular e consequentemente aumentar o campo exposto aos ataques.

Em 2021, pesquisadores da Kaspersky, detectaram 11 mil e-mails fraudulentos que usavam a Copa do Mundo para atrair para os golpes online. A maioria das incursões continham informações falsas e que tentavam espalhar arquivos maliciosos e trojans para roubar senhas e informações de grande valor.

“A Copa do Mundo é um evento que muita gente, e várias vezes uma oferta para aproveitar o torneio, ou até uma ‘promoção’ que use a imagem do Mundial podem parecer tentadoras. Por isso é essencial redobrar o cuidado e a atenção para não estar à mercê do ataque de hackers”, afirma Rogerio Tarelho, Líder da Plataforma de Segurança e Continuidade da Flowti, empresa especializada em gestão de TI para negócios de missão crítica.

Durante a Copa do Mundo de 2014, o Arcon Labs registrou um aumento de 57% nos ataques relacionados à segurança da informação. Já na última Copa, em 2018, o número de incursões por malware diminuiu. Por isso, para o lado do torcedor, é necessário continuar o cuidado e seguir algumas dicas, que inclusive valem para o dia a dia:

– Sempre olhar o endereço de e-mail do remetente e desconfiar caso seja de algum provedor estranho (Ex: [email protected]). Empresas de confiança geralmente utilizam um domínio próprio;

– Desconfie de promoções e prêmios com preços muito baixos ou até gratuitos, principalmente aquelas que chegam via aplicativos de mensagens (WhatsApp) ou e-mail;

– Mantenha o antivírus e aplicações anti-phishing atualizados;

Mas não são apenas torcedores que sofrem com a ameaça à segurança dos dados. Do lado da organização e mais empresas envolvidas no evento, o Mundial deste ano também traz discussões quanto ao nível de segurança dentro do fluxo de dados e dos inúmeros computadores que registram informações sobre os jogos, além da transmissão das partidas.

Um bom exemplo de como a falha na segurança pode causar transtornos foi nas Olimpíadas de Inverno de 2018, onde uma organização russa conseguiu acesso a mais de 300 computadores relacionados aos Jogos Olímpicos, segundo um relatório da Inteligência Americana. 

Já no mundo do futebol, para que casos como estes não se repitam, a organização da Copa do Mundo contará com especialistas do Marrocos para ajudar a nação durante o torneio.

“Contar com mecanismos de segurança da informação que não só forneçam a estrutura, mas orientem todos os componentes dos processos é um bom caminho para evitar ataques cibernéticos. Ter também especialistas sobre o tema da cibersegurança é fundamental, e poderemos observar isso mais atentamente na Copa do Mundo”, completa Tarelho.  

Sobre a Flowti

Maior empresa de gestão de TI para ambientes de missão crítica do Brasil, a Flowti atua há mais de 25 anos no mercado. Com clientes do norte ao sul do país, a companhia é especialista em criar e manter ambientes de alta complexidade, dinâmicos, inteligentes e seguros. Por meio de boas práticas de governança e gestão, unindo tecnologia de ponta e processos bem definidos aos melhores talentos, humanos e técnicos, a instituição entrega as soluções mais robustas e inovadoras para evoluir a tecnologia da informação dos negócios rumo aos mais altos índices de maturidade e segurança. Para saber mais, acesse https://flowti.com.br/.