O objetivo é estimular o fortalecimento físico e emocional em busca de um melhor desempenho no Enem e em outros vestibulares

Não bastasse o conflito pessoal que o estudante já passa neste período da vida, ocasionado por tomadas de decisões e responsabilidades para as quais ainda não estão totalmente preparados, o adolescente também possui a carga de cobrança da família para obter um bom resultado no vestibular.

Estes fatores, na maioria das vezes, deixam os jovens com um nível de tensão alto e o estresse pode prejudicar o desempenho do aluno, além do risco de se tornar crônico e fazer parte da personalidade do indivíduo.

Este tipo de transtorno as vezes não é notado de maneira antecipada e, como não são previamente tratados, podem prejudicar no resultado das provas. Por exemplo, na hora de resolver as questões, o que mais assola o aluno é o “branco” que dá na memória e a falta de concentração que leva 70% dos candidatos a marcarem, pelo menos, uma questão errada na hora de passar o gabarito a limpo.

Foi pensando em minimizar esta pressão e preparar emocionalmente os alunos, que o colégio GGE promove o projeto “anti-estresse”, para os estudantes do 3° ano do Ensino Médio.

Desenvolvido pelo SOEP (Serviço de Orientação Educacional e Psicológica), o projeto conta ainda com o apoio das coordenações pedagógica e de esportes, que desenvolvem dinâmicas para quebrar também um pouco da rotina de sala de aula, promovendo momentos de relaxamento, apoio e orientação para os estudantes, que no primeiro semestre se dedicaram intensamente à preparação para o vestibular. 

“Nestes dias em que promovemos o projeto, procuramos quebrar a rotina intensa de estudos com recreações, além de reservarmos, principalmente, um espaço para que todos possam expor as emoções sentidas neste importante ano para suas vidas”, explicou Emanuela Freire, psicóloga do GGE.

De acordo com os organizadores, no momento que os alunos compartilham suas emoções, os psicólogos observam que os sentimentos são os mesmos, de uma maneira geral e que os alunos começam a perceber que esta dor não é só sua e empoderam-se para compartilhar com colegas seus sentimentos e angústias.

A psicóloga relata que, em alguns casos, o nível de estresse e ansiedade já requer uma maior atenção, “quando detectamos um aluno com um transtorno maior já instalado, procuramos o responsável e sugerimos um acompanhamento mais assíduo de um profissional, prevenindo que este transtorno não aumente e continue mesmo após os exames de vestibulares, tornando-se crônico”, completa Emanuela.

Claro que o vestibulando não deve deixar de lado as preocupações com as revisões de conteúdo, mas não adianta todo esse esforço se ele não tiver controle emocional. O GGE se preocupa, não só na qualidade comprovada em seu ensino, mas com todo trabalho psicológico para que o aluno melhore sua concentração, controle sua ansiedade e consiga um ótimo desempenho na hora da prova.