Ao contrário do que diz crença popular, ingestão de proteína suína é amplamente aconselhada durante gravidez; mesmo assim, cuidados devem ser tomados

A preferência pela carne suína disparou durante a pandemia. Segundo dados levantados pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), o consumo desse tipo de proteína cresceu 80% em 2020, em comparação com o ano anterior. Por ser a nova ‘queridinha’ do consumidor, velhos mitos sobre a carne suína voltaram à tona, como a contraindicação do consumo durante a gestação.

Mas, segundo médicos, esse é um medo infundado. De acordo com o médico do trabalho da Alegra, João Carlos Santos Martins, a ingestão da proteína suína não apenas é permitida, mas incentivada para a dieta de mulheres grávidas. “Existe um mito, e isso vem de longa data, mas não há proibição de consumo para gestantes. Uma alimentação que contemple esse tipo de proteína é fundamental para o desenvolvimento do feto, devido a todos os aminoácidos presentes na carne suína. A ingestão desse produto, inclusive, deve ser feita diariamente, com porções entre 60g e 100g aproximadamente”, afirma Martins.

Entretanto, o médico ressalta que é preciso conhecer a procedência dos produtos suínos e balanceá-los com outras proteínas, de forma a tornar a dieta  rica em nutrientes necessários para uma vida saudável. “Esse é um cuidado importante: saber de onde vem a carne que você coloca dentro da sua casa e qual é o preparo mais indicado. Dessa forma, não há um padrão definido de quantas vezes por semana é apropriado o consumo, mas o equilíbrio com outras proteínas, como peixes e ovos, faz grande diferença no desenvolvimento da criança”, acrescenta.

Introdução alimentar

Recentemente, a Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, também desmentiu outro mito relacionado à carne suína: de que essa opção não seria indicada para o consumo de crianças no período de transição de alimentos líquidos para os sólidos. Segundo o estudo, que analisou 65 bebês e testou dietas à base de carne e laticínios, a proteína suína traz uma série de benefícios nutricionais e no metabolismo de crianças entre seis e 12 meses de idade.

De acordo com a pesquisa, a carne suína fornece micronutrientes importantes, é uma excelente fonte de proteína e pode ser um alimento complementar importante para bebês e crianças pequenas. Cortes como o lombo, por exemplo, possuem pouca gordura e muita proteína, sendo uma ótima opção para incluir nas refeições.

Sobre a Alegra

A indústria de alimentos Alegra é a união das cooperativas de origem holandesa, Frísia, Castrolanda e Capal, que constituem o grupo Unium. Uma empresa que combina condições de trabalho ideais aliando tecnologia, equipamentos de última geração, preocupação com o bem-estar dos animais e sustentabilidade em seu parque industrial, sempre primando pela excelência em seu produto final, que utiliza as melhores carnes suínas.

Em 2017, a marca conquistou o reconhecimento internacional quanto às Práticas de Bem- estar Animal no abate, tornando-se a primeira planta brasileira a receber essa certificação em bem-estar suíno, pela WQS. Mais informações emwww.alegrafoods.com.br.