É Carnaval e precisamos falar sobre assédio!

Caros, tudo bem? O Carnaval chegou, cheio de alegria e cores, mas na festa também há espaço para falar sobre coisas sérias. Sabendo que 80% das brasileiras já foram vítimas de assédio e que os casos costumam aumentar, infelizmente, durante a folia de Momo, o Camarada Camarão, numa iniciativa linda e necessária, se uniu a Women Friendly para promover, nesta quarta-feira, às 15h30, um bate-papo sobre assédio sexual!

Quem comanda a conversa é Ana Addobbati, fundadora da Women Friendly, uma startup que já impactou mais de 50 mil pessoas em ações contra assédio em bares, restaurantes e festivais. E o Camarada Camarão é a primeira rede de restaurantes a ter o selo Women Friendly, que dá ao público a certeza de que o ambiente é seguro para mulheres, livre de assédio para funcionários e clientes.

Além do debate, sobre o que é ou não assédio, como denunciar, como se defender e muito mais, a ação ainda distribuirá três mil tatuagens adesivas para as clientes Camarada ao longo do Carnaval.

O encontro é aberto ao público e gratuito, com convidados especiais. Mas a presença precisa ser confirmada através do email: [email protected].

Bons Camaradas respeitam o não

O Carnaval está chegando e com ele, infelizmente, o aumento no número de assédios contra mulheres, um mal que já atingiu mais de 80% das brasileiras. Consciente do seu papel social, a rede de restaurantes Camarada Camarão promove nesta quarta-feira (19), às 15h30, na unidade RioMar, uma conversa entre Ana Addobbati, fundadora da Women Friendly, uma startup que já impactou mais de 50 mil pessoas em ações contra assédio, e os clientes Camarada. O encontro é gratuito.

A ideia é promover um bate-papo para esclarecer o que é considerado assédio, quais são as formas de denunciar e como se proteger de comportamentos abusivos. Atitudes como puxar cabelo, não respeitar o não ou qualquer tipo de ação que cause constrangimento é assédio. E não devem passar impunes.


“A questão do assédio é muito séria e temos que saber como lidar com ele. O Grupo Drumattos tem um comprometimento muito forte com seus clientes e colaboradores. A ação é uma forma de acolhimento e proteção”, explica a gerente de Gente e Gestão do Grupo, Fátima Barroso.


Ana Addobbati, que é consultora de marketing e empreendedorismo, decidiu fundar a Women Friendly, com Nathália Waldow, advogada que mora no Distrito Federal, após uma experiência pessoal. Ela viajava sozinha e enfrentou uma situação de assédio em um bar uruguaio. Ao se deparar com a situação, um dos garçons saiu em sua defesa. “Foi algo instintivo, mas ele controlou a situação e conseguiu afastar o assediador. Depois da experiência quis desenvolver uma forma de sistematizar esse tipo conduta”, explica.

Assim nasceu, em 2017, a Women Friendly, uma iniciativa de duas mulheres contra o assédio em ambiente corporativo e em estabelecimentos comerciais.

Todo esse caminho também será debatido ao longo do encontro. Além disso, ainda dentro da ação, a rede de restaurantes distribuirá três mil adesivos em suas unidades com os dizeres: “Seja Camarada, respeita meu não” e “Ei, Camarada, respeita as mina”.



Contra o assédio


Vale ressaltar que o Camarada Camarão é a primeira rede de restaurantes a conseguir o selo Women Friendly, ainda em 2018, por seu trabalho de combate ao assédio com ações frequentes com clientes e funcionários. O certificado é entregue após um longo processo de fiscalização e educação constante dos envolvidos.

O selo Women Friendly, o primeiro com atuação na América Latina, reconhece estabelecimentos comerciais comprometidos com a segurança e bem-estar da mulher funcionária e consumidora, partindo de ações de prevenção, mediação e combate ao assédio sexual. Ao certificar bares, restaurantes e festivais, o selo dá ao público a certeza de que o ambiente é seguro para mulheres, livre de assédio para funcionários e clientes.


“O combate ao assédio é algo que pelo qual nós do Grupo Drumattos sempre lutamos. Então é uma honra ser a primeira rede de restaurantes a ter o selo Women Friendly e um prazer promover esse tipo de ação”, afirma Fátima Barroso.