Projeto operado pela Tembici e patrocinado pelo Itaú Unibanco possibilita aos pernambucanos que a bike seja usada como principal meio de transporte aos que realmente precisam sair de casa

A região metropolitana do Recife passou por um lockdown em meados de maio que durou até o fim do mesmo mês, seguido pela flexibilização da quarentena do setor econômico do Estado. Com essa retomada graduada de circulação, os cuidados redobrados para não disseminação da Covid-19 são fundamentais e, na mobilidade já é possível enxergar a mudança acontecendo. A Tembici, empresa líder em micromobilidade na América Latina, registrou uma crescente no número de viagens em dias úteis no sistema Bike PE após a reabertura da economia. A média diária aumentou 25% de maio para junho e o número de usuários que pedalaram cresceu 21% no mesmo período.

A bicicleta foi recomendada pela Organização Mundial da Saúde como meio de transporte, já que seu uso é individual e ao ar livre e, para incentivar ainda mais o uso das bikes no pós-pandemia, o projeto Bike PE acaba de lançar o plano temporário “Viagem Avulsa”. O valor por viagem de 30 minutos será R$ 3,40, enquanto um passe de ônibus custa R$ 3,45 e metrô R$ 3,70. O objetivo é fomentar o uso da bicicleta para deslocamento até o trabalho e casa, evitando aglomeração e contribuindo para saúde pessoal e sustentabilidade, além da fluidez da cidade.

Desde o começo da pandemia, a Tembici reforçou a higienização nas bicicletas e nas estações de todas as cidades onde atua, incluindo seus sistemas de Buenos Aires na Argentina e em Santiago no Chile.  Além da rotina de limpeza padrão, todos os dias as bikes são lavadas no galpão com cloro diluído em água e nas estações cada bicicleta é limpa com álcool 70%.

Em um levantamento realizado em abril pela empresa para entender o perfil dos usuários que estão utilizando o sistema Bike PE durante a quarentena, foi observado que mais de 86% optam pela bicicleta como prevenção ao novo coronavírus e que 97% pretendem continuar utilizando as laranjinhas ao término da quarentena. O estudo ainda apontou que, em média, 16% dos usuários que estão utilizando as laranjinhas em todas as praças disponíveis são profissionais da área da saúde. Esse dado demonstra que as pessoas confiam na bike como uma forma segura de deslocamento. 

“Cada vez mais, os  pernambucanos enxergam as bicicletas como uma alternativa de transporte. A recomendação de estimular a bicicleta e caminhada para locomoção durante e pós-pandemia é da Organização Mundial da Saúde. Além da bicicleta ser um modal de transporte individual que permite o distanciamento social, também são não-poluentes contribuindo para manter os índices mais baixos de poluição atingidos durante a quarentena.”, diz Nicole Barbieri, Gerente Regional da Tembici.

Muito se fala como será a vida pós pandemia, tanto a relação entre as pessoas, o dia a dia do trabalho e estudo, além da economia. Nas cidades em que já está havendo o diminuição do afastamento social, há diversas iniciativas sendo implementadas para evitar nova pandemia. Muitas dessas ações incluem medidas relacionadas à mobilidade urbana. 

Bogotá, na Colômbia, anunciou a habilitação de 76 novos quilômetros de faixas destinadas a bicicletas. Diversas cidades da Alemanha também têm remodelado suas vias em meio à pandemia usando dispositivos como fitas removíveis e sinais móveis para demarcar os espaços destinados a ciclistas, de forma que a instalação e desinstalação sejam fáceis e rápidas. 

O governo britânico anunciou investimento de 2 bilhões de libras em iniciativas para incentivar o uso da bike e da caminhada. Em Paris, além de novas ciclovias e entre outras ações, as mecânicas de bicicletas foram consideradas serviços essenciais e os habitantes receberão vouchers do governo de 50 euros para consertarem suas bicicletas que, até então, estavam paradas. Diversas cidades dos Estados Unidos já diminuíram a velocidade máxima de suas vias e limitaram acesso de carros a algumas regiões como medidas de segurança para os ciclistas. A bicicleta está sendo considerada a melhor alternativa de deslocamento no cenário pós pandemia.

“Após a pandemia, esse comportamento de prevenção vai se acentuar e iniciativas do poder público que estimulem os deslocamentos com bicicletas serão fundamentais. Nossa operação está preparada para a retomada, já que reforçamos todos os procedimentos de higienização das bicicletas e estações.”, complementa Nicole Barbieri, gerente regional da Tembici. 

Sobre a Tembici

A Tembici é a empresa líder de micromobilidade na América Latina. É responsável por mais de 2,5 milhões de deslocamentos por bicicletas nas principais capitais brasileiras como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife e Porto Alegre, além de Santiago, no Chile, e Buenos Aires, na Argentina.

Ao longo dos últimos anos, Tembici acompanhou o aquecimento do setor de micromobilidade no mundo e devido seu modelo de negócio registra crescimento sólido e contribui diretamente para consolidar a bicicleta como um modal de transporte nas cidades em que atua.