A cidade tem o maior índice de déficit habitacional no interior do Estado, mas novos empreendimentos devem ajudar na melhoria dos números

De acordo com o último estudo do Instituto Mauro Borges (IMB), em 2018, o déficit habitacional de Goiás é de aproximadamente 150 mil moradias, sendo o maior déficit no interior do estado. No tocante do componente de habitação precária por domicílio improvisado, Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal (DF), possui a maior representatividade, com 28% do total do Estado e oito mil famílias nessa situação em 2018. Para sanar, ou pelo menos, reduzir o déficit habitacional é necessário que famílias tenham moradias dignas, sendo em projetos habitacionais governamentais ou com condições facilitadas para que paguem seu imóvel. 

Além disso, é importante permitir que elas possam viver em cidades e bairros estruturados. Vale ressaltar que o déficit habitacional é a noção mais imediata e intuitiva de necessidade de construção de novas moradias para a solução de problemas de habitação detectados. Ele é calculado a partir da soma de quatro componentes: domicílios precários, coabitação familiar ônus excessivo com aluguel urbano e adensamento excessivo de domicílios alugados.

Neste contexto, empreendimentos planejados contribuem para sanar o déficit habitacional das cidades e ainda possibilita qualidade de vida para a população como um todo. Por exemplo, apesar do índice pouco favorável apresentado acima em relação a Águas Lindas de Goiás, o município tem atraído atenção de investidores imobiliários, o que já deve refletir em números positivos nas próximas pesquisas. Um case de sucesso no município é o loteamento Jardim do Éden, empreendimento da Tropical Urbanismo e que ocupará um vazio urbano de mais 440 mil m² na região central de Águas Lindas. 

Investimentos como o loteamento Jardim do Éden contribuem  para desenvolver a cidade e dar acesso para a casa própria. “No Distrito Federal, além de ser mais caro, programas como o Minha Casa Minha Vida oferecem apenas apartamentos. E com um lote a pessoa pode construir do seu jeito, além de ter mais privacidade. Aqui no Jardim do Éden algo que facilita muito a aquisição é ter menos burocracia, pois o financiamento é feito direto com a incorporadora. É uma facilidade, pois com mais e melhores casas, o déficit habitacional também é reduzido”, salienta a coordenadora de vendas do empreendimento, Ana Paula Nomura.

Segundo o Relatório de Mercado do Distrito Federal, de novembro de 2020, feito pelo ImovelWeb Index, o preço médio do metro quadrado de imóveis variou, nas cidades satélites, de R$ 2.785 em Santa Maria, a R$ 8.824 no Setor Industrial, considerando apartamentos padrões de 65 m², tipo de unidade habitacional escolhida para compor a análise. Já em Águas Lindas de Goiás, o valor médio do metro quadrado desse tipo de apartamento não ultrapassou os R$ 2.076. Porém, por ter áreas disponíveis para o desenvolvimento de bairros – diferentemente das cidades satélites – é possível ter um imóvel com a aquisição de um lote, que custa muito menos. O valor médio do m² de lotes no município é de R$ 275.

“Por isso, quem compra aqui não são apenas moradores do município, mas muitas pessoas do Distrito Federal como um todo, pois lá o metro quadrado é mais caro”, revela Ana Paula. O bairro planejado Jardim do Éden foi lançado em fevereiro de 2019, e já teve a primeira etapa entregue a 340 proprietários, que começam a construir suas casas. O empreendimento contará com infraestrutura completa de asfalto, iluminação pública, água e rede de esgoto, paisagismo, ruas amplas e uma avenida dupla, além de lotes comerciais. As grandes quadras foram planejadas para acolher os moradores que terão ruas de circulação exclusivas para pedestres para facilitar o acesso a pé entre as casas. As obras da segunda etapa do Jardim do Éden devem ser entregues em breve.