Após se destacar no cenário independente norte-mineiro como a banda Clara, Azul é a Cor de Netuno se reapresenta ao público com a mesma formação, porém novo nome e sonoridade inédita, agora incorporando as influências indie e folk às suas primeiras canções autorais. Assumindo a inspiração espacial, o grupo vai da calmaria à intensidade no single e clipe “Estelar”, já disponível para streaming e em seu canal de YouTube.

Assista ao clipe “Estelar”: https://youtu.be/0vYoT9JQ5bo

Ouça “Estelar”: https://tratore.ffm.to/estelar

A singeleza da canção que a banda escolheu para iniciar essa nova jornada é, também, um reflexo da própria “Estelar”, uma faixa sobre a nossa pequeneza diante da vastidão do universo. A composição da guitarrista Michelle Marques acabou por inspirar o novo nome do projeto, composto também por Pedro Emanuel (voz e violão), Hugo Silva (baixo) e pelos irmãos Matheus Leite (voz e bateria) e Maria Clara Leite (voz).

“‘Estelar’ é sobre como até mesmo as estrelas que vemos no céu já nem estão lá mais de verdade, e sobre perguntar ‘como em um universo tão grande pode existir somente nós aqui neste planetinha azul?’ Então é uma música que traz todos esses questionamentos, sobre vida e sobre tempo, e diante disso tudo o que é importante de fato na vida? ‘Estelar’ traz perguntas e as respostas podem estar dentro de cada um que escuta essa música”, resume Michelle. A guitarrista também integra, ao lado de Matheus, a banda Taboo e tem seu projeto solo, com o qual lançou o recente EP de blues rock “Nenhum Pedaço Meu”.

A familiaridade entre os músicos e deles com o produtor Leonardo Marques (Maglore, Young Lights) fica clara na gravação, realizada no estúdio Ilha do Corvo, cujos bastidores aparecem no clipe de “Estelar”, dirigido por Tomás Gomes

Selando este renascimento estético está a capa do single, feita a partir da foto do videomaker Neto Macedo, com quem Taboo já realizou alguns de seus clipes. “Há uns anos, ele viajou para o Polo Norte com o objetivo de fotografar a aurora boreal. A aventura obviamente rendeu lindos registros que estão no site ‘Dois na Trip’”, entrega Matheus.

Agora, Azul é a Cor de Netuno se apresenta como um dos novos sons da efervescente cena mineira. De sua encarnação anterior, resta a clareza de quem tem muito a dizer – e olha para o horizonte em busca de respostas.

Crédito: Tomás Gomes

Azul é a Cor de Netuno é:

Maria Clara Leite (voz)

Pedro Emanuel (voz e violão)

Michelle Marques (guitarra)

Matheus Leite (voz e bateria)

Hugo Silva (baixo)

Ficha técnica

Composição: Michelle Marques

Gravado, mixado e masterizado por Leonardo Marques no estúdio Ilha do Corvo

Vozes: Maria Clara Leite e Pedro Emanuel

Guitarra e violão: Michelle Marques

Bateria e percussões: Matheus Leite

Baixo: Hugo Silva

Sintetizadores: Max Dias

Filmagem e edição: Tomás Gomes

Foto da capa: Neto Macedo

Design da capa: Matheus Leite

Produção executiva: Matheus Leite

Letra

Composição: Michelle Marques

Será que tem alguém lá em cima?

Andando na cauda de um cometa

Será que você pode me levar?

Pra conhecer o seu planeta

O que eu sou ?

Só um estrela que apagou

Mas ainda pode ver a luz

Aqui de baixo

Será que lá tem guerra de raio laser?

Brigando por quem tem mais poder

Será que lá tem música no rádio?

E todo mundo dança até o amanhecer

Quero uma passagem só de ida

E dizer adeus a quem ficou