Raquel Braga destaca que o leite ativa células de defesa ao bebê

A Organização Mundial de Saúde fez um apelo recentemente: mães que tiveram Covid-19 não deixem de amamentar os bebês. De acordo com a OMS, os benefícios do aleitamento materno são maiores do que o risco de transmissão de mãe para filho da Covid-19. Para a gerente de saúde da mulher, criança e adolescente de Olinda, Raquel Braga, o alerta da agência é muito importante.
Ainda não há comprovação de que exista transmissão vertical da Covid-19. Ou seja, o vírus não passa para o bebê pelo leite materno. A recomendação é que o aleitamento seja mantido pelo menos até o sexto mês de vida do bebê, de forma exclusiva.

“Ele precisa se manter em tempos de pandemia por ser o alimento mais completo para o bebê. O leite materno é o único que além, de conter células de defesa da própria mamãe, tem a capacidade de ativar estas células de defesa do organismo do bebê, deixando-o mais imune e resistente a qualquer tipo de infecção causada por vírus ou bactéria”, explicou Raquel.
Se a mãe tiver apresentado sintomas de gripe, algumas medidas de segurança devem ser adotadas nos cuidados com a criança. Raquel destaca que antes de amamentar, a genitora deve cumprir os passos da lavagem das mãos antes de pegar no bebê.

“O uso de máscara também é essencial nesse contato com o bebê. Preferencialmente a mamãe deve transferir o filho no momento de colocar para arrotar, para algum membro da família ou acompanhante, a fim de que esse bebê fique o menor tempo exposto aos sintomas de gripe da mamãe”, acrescentou Raquel.
Ela ressaltou ainda que o cabelo pode ser meio de acúmulo da Covid-19, por isso se faz necessário que a mamãe esteja de cabelos presos ou utilizando uma touca.