O Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado neste domingo (31), foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1987. O objetivo da data é alertar a população sobre as doenças e mortes evitáveis que estão relacionadas ao consumo da droga. Diante da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), os fumantes devem ficar atentos, já que fazem parte do grupo de risco da doença. Além disso, quem fuma também pode desenvolver uma série de doenças respiratórias, cardiovasculares e vários tipos de câncer.

De acordo com a OMS, o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano. E, com base no Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, 428 pessoas morrem por dia por causa da dependência à nicotina, ou seja, mais de 156 mil mortes anuais poderiam ser evitadas. O oncologista e diretor médico do Hospital Casa Forte do Sistema Hapvida, Alexandre Gomes, alerta aos fumantes sobre a relação entre o tabaco e a Covid-19. “Quando a gente junta o malefício que o cigarro já faz no pulmão das pessoas com o coronavírus o estrago é ainda maior. Pacientes que fumam geralmente já tem o pulmão deteriorado e o coração com a capacidade menor de funcionamento. É importante esses pacientes se conscientizarem e se realmente querem deixar de fumar, vale a pena buscar um profissional da área, um pneumologista, para ajudar nessa tentativa de largar o cigarro”, pontua.

Há alguns indivíduos que acreditam que trocar o cigarro por cigarro eletrônico é uma alternativa mais saudável e que reduz a possibilidade de complicações à saúde. O oncologista reforça que apesar deste tipo de cigarro ter uma menor quantidade de nicotina, ainda assim traz grandes estragos à saúde. “Pessoas que acham que o cigarro eletrônico não faz mal à saúde estão bem enganadas, são cigarros que aos poucos vão viciando e deixando o pulmão cada vez mais danificados. Então as pessoas que fazem uso do cigarro eletrônico também têm um maior risco de contrair o vírus”, ressalta o oncologista.

“O vírus infelizmente está entre nós e o importante é se precaver, usar máscaras, estar em isolamento social e para quem quer parar de fumar realmente a hora é essa”, finaliza o especialista. 

Sobre o Sistema Hapvida

Com quase 6,4 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como o maior sistema de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, América, Promed e Ame, RN Saúde, além da operadora Hapvida. Atua com mais de 30 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 39 hospitais, 194 clínicas médicas, 42 prontos atendimentos, 177 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.